Início > Copa do Mundo > Eliminatórias da Copa > Como um ex-atacante alemão fez história como goleiro da Irlanda do Norte
Ex-goleiro da Irlanda do Norte nasceu na Alemanha e só se profissionalizou aos 27 anos
Um dos grandes nomes da Irlanda do Norte, o ex-goleiro Maik Taylor tem uma verdadeira história de filme. O ex-arqueiro que brilhou pela seleção verde e branca e hoje é preparador de goleiros do Birmingham, precisou lidar com muitos altos e baixos até se firmar na posição.
Antes do encontro entre Irlanda do Norte e Alemanha nesta segunda-feira (13), pelas Eliminatórias da Copa, o ex-jogador relembrou o início da sua carreira e a história que nem sempre foi goleiro, atuando embaixo de uma meta apenas aos 19 anos. Antes, ele atuava como atacante.
Como aspirante a jogador, o atleta iniciou sua caminhada na sua cidade natal, na Alemanha. No entanto, após sua família se mudar para a Ingla55c, Taylor seguiu os passos do pai e ingressou no exército após terminar a escola. Foi então que ele vestiu um par de luvas de goleiro pela primeira vez.
— Foi depois que terminamos o treinamento básico e havia um aviso no quadro dizendo que qualquer um que achasse que era bom o suficiente para competir no time do regimento deveria comparecer ao treinamento — começou o ex-jogador em entrevista à “BBC Sport NI”.
— Havia uma grande poça d'água na boca do gol e o goleiro não quis mergulhar, então, só para brincar, eu disse para nos darem as luvas e me molhei e sujei. Depois disso, não havia goleiro para o jogo do fim de semana e fui convidado. Eu não queria causar problemas e dizer não, então foi isso. Fiquei, aproveitei e nunca mais olhei para trás — completou.
Já como goleiro, Maik Taylor seguia atuando como aspirante e, ao mesmo tempo, seguia como cabo do Exército Britânico, sem nem sonhar em virar jogador profissional em algum momento.
Com mãos grandes e um corpo bastante adequado, Taylor sempre teve a genética de goleiro. Além disso, era bastante disciplinado, conseguindo demonstrar todo o seu talento, apesar do início tardio.
Enquanto ainda estava no regimento, jogou por um período no Farnborough Town, e lá entrou no radar de alguns clubes profissionais. O Swindon de Glenn Hoddle foi o primeiro a demonstrar interesse no atleta. Ele também fez testes no Portsmouth, Bristol Rovers e Sheffield United. Mas foi a lenda inglesa Ray Clemence, que na época comandava o Barnet, que arriscou a aposta para contratar o goleiro, que na época já possuía 24 anos.
— Por uma razão ou outra, fiquei um pouco aquém, e então Ray foi o único que demonstrou confiança em mim. Ele sempre foi um mentor para mim e, depois disso, onde quer que eu fosse, eu estava sempre falando com ele por telefone. Sentimos muita falta dele — relembrou o ex-jogador.
Era 1995 e o Barnet pagou 700 libras pela liberação do jogador, mas no clube permaneceu por apenas 18 meses, quando foi vendido ao Southampton por 500 mil libras e chegou a Premier League.
No entanto, no The Dell, Tylor permaneceu por 11 meses, até chegar ao Fulham, que buscava o ascenso para a terceira divisão. Lá, o goleiro chamou a atenção pela primeira vez da Irlanda do Norte.
Pelo fato de seu pai ser inglês, o arqueiro tinha direito a dupla cidadania. E na época, uma brecha permitia que um cidadão britânico, nascido no exterior, pudesse representar qualquer uma das nações de origem.
McMenemy, técnico da Irlanda do Norte, viu potencial no garoto enquanto ele ainda jogava no Southampton. Então perguntou sobre o interesse do jogador em defender o país, antes mesmo dele pensar que poderia ser possível.
Na época, o atleta não havia sido o único a ser abordado pela seleção da Irlanda do Norte. Dele Adebola, do Birmingham City, também foi convidado para defender o país, mas acabou não sendo uma boa parceria.
Com isso, poucas pessoas acreditavam no verdadeiro comprometimento de Taylor, visto que o jogador nunca havia pisado no país até então. Até que em 1998, ele foi incluído como um jogador acima da idade para um jogo da seleção sub-21, contra a Suíça. Na época, o atleta possuia 27 anos já.
— Inicialmente, porque perdemos alguns jogos ruins e fomos ruins em certos jogos, quando você não nasceu e foi criado no país, algumas coisas são ditas nas arquibancadas que não são agradáveis de ouvir. Eu meio que entendi isso, mas então eu estava determinado a retribuir por meio da minha dedicação e disponibilidade sempre que fosse chamado. Não me entenda mal, não durou muito tempo, e quando eu os conquistei e todos viram que eu estava determinado a ter sucesso, as coisas obviamente mudaram — contou o jogador.
Em 1999, o jogador fez sua estreia pela seleção principal justamente contra seu país natal, a Alemanha. O mesmo jogo acontecerá nesta segunda-feira (13), em eliminatórias pela Copa do Mundo de 2026.
Depois, foram 88 jogos pelo seu país ‘adotivo', com o grande destaque de não ter sofrido gols na vitória por 1 a 0 sobre a Ingla55c, em partida em 2005.
Mesmo após a aposentadoria, o jogador ainda mantém uma grande conexão com a Irlanda do Norte e seus torcedores, sendo bastante querido por todos no país.
— Minha carreira de jogador acabou num piscar de olhos e sou eternamente grato e honrado por as pessoas ainda conseguirem se lembrar dela até agora. Essas noites brilhantes viverão comigo para sempre — disse o jogador.
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